O registo mais antigo do termo “Macrobiótica” foi encontrado nas escrituras de Hipócrates e era utilizado para descrever as pessoas que eram mais saudáveis e que gozavam de maior longevidade, influenciadas por um estilo de vida que incluía uma dieta equilibrada e promotora da saúde e da longevidade .

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Nos finais dos anos 70, Michio Kushi desenvolve um modelo alimentar - “Alimentação Macrobiótica Padrão”, capaz de ajustar-se à condição física do indivíduo e suas necessidades energéticas, aos seus gostos, estilo de vida e inclusivamente à sua posição geográfica., que sem dúvida, até aos dias de hoje, tem dado provas de inequívocos benefícios.

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A macrobiótica tem em consideração, no seu diagnóstico inicial a avaliação dos seguintes pontos:

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1º DESTINO – é importante tentar perceber se a pessoa é feliz ou se caminha no sentido da felicidade;

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2º PERSONALIDADE – qual a visão que a pessoa tem sobre a vida, o que a move, a sua personalidade e carácter;

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3º CONSTITUIÇÃO – qual o tipo de constituição física e mental do paciente;

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4º DESORDENS – que desordens apresenta (as que desenvolveu e das quais sofre actualmente);

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5º RECOMENDAÇÕES – antes de recomendar é necessário perceber o que é preciso mudar para que a desordem se transforme em saúde, e não cometer o erro ingénuo de recomendar estratégias que sirvam apenas para anular sintomas, mascarando a doença.

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6º ORIENTAÇÃO – tentar orientar a pessoa no sentido da saúde, dos hábitos de vida saudáveis e do pensamento construtivo, para que ela possa auto-realizar-se e ser feliz. Felicidade e saúde são indissociáveis

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7º INSPIRAÇÃO – o terapeuta deve ser também um bom inspirador, alguém que seja capaz de compreender, ensinar e motivar.

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É com base na avaliação destes pontos que é construído o modelo alimentar macrobiótico, com cariz terapêutico, que mais se lhe adequa e que pode restituir-lhe a saúde e a harmonia.

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A MACROBIÓTICA tem sido bastante utilizada, principalmente, nas seguintes condições:

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Cancro,

Problemas digestivos (estômago e intestinos),

Diabetes, 

Doenças-Auto-imunes.

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